Para
Walmir Sant Anna Filho, meu irmão
(in
memoriam)
...
E outra luz da casa se foi.
É natural. Pouco a pouco diminui
o calor nas conversas na sala de jantar
e a névoa das respirações
perde-se.
Tudo é aragem quando se dissipa
o que seria a tua última estação
sem deixar-te tempo
para a sobremesa posta à mesa.
Findou o banquete da tua vida
agora a tua ausência nos dói.
José Carlos Sant Anna
Singela homenagem., jC Entendo bem essa fragilidade, o nó na garganta quando não há nenhum verbo que não faça doer. É um hiato e só o tempo muda a dor de lugar. Pense que mesmo quando há lugares vagos à nossa mesa , há luz ,é a família que ainda está lá.
ResponderExcluirUm abraço de conforto.
José Carlos
ResponderExcluirAqui com o meu amigo, quase em silêncio, com o
coração dolorido. Para uma dor como essa não
há palavras que possam descrevê-la. Os meus
sentimentos mais profundos.
Beijinhos e um grande abraço.
Olinda
Uma sentida lamentação feita de forma elevada.
ResponderExcluirContinuação de boa semana.
Abraço de amizade.
Juvenal Nunes
Sinto muito esse lugar vazio a encher o seu coração de mágoa. Quebrou-se a corda imperfeita da vida. É mais uma ferida na luz ou uma estrela a brilhar no firmamento.
ResponderExcluirUm abraço meu amigo José Carlos.
Como doi a despedida, não é?
ResponderExcluirE como sempre questionamos "por quê" agora, mesmo sabendo mas muitas vezes escondendo o fato lá no fundo do nosso ser, que a única certeza que temos na vida é que a vela um dia apaga.
Abraços.
Um poema sereno e pungente, onde a metáfora da casa e do banquete evoca com delicadeza a partida de alguém querido.
ResponderExcluirAs imagens de uma sobremesa intocada e da névoa que se esvai tocam-nos pela simplicidade com que traduzem o irreversível.
Com poucas palavras, este poema oferece um abraço silencioso à memória , e à ausência.
Deixo um abraço.
:(
Eros penso…
ResponderExcluiresse poema é um lamento em silêncio alto.
Como se a luz que se foi continuasse acesa nas palavras suaves, mas cortantes.
“A sobremesa posta à mesa” é de uma delicadeza que rasga… Porque fala não só do fim, mas da interrupção. Daquilo que ficou ali pronto, preparado, esperando quem já não pode vir. A ausência que resta depois do banquete da vida é um vazio cheio de ecos. E é por isso que versos assim, tão simples e tão fundos, não consolam… mas nos fazem companhia.
Obrigada por partilhar essa luz que, mesmo apagada, ainda aquece no poema.
Abraço amigo!
😘
Querido
ResponderExcluirSuas palavras são como um sussurro suave que acalenta a dor da ausência.
Senti a delicadeza do silêncio que ficou na casa, a falta daquela luz que aquecia os momentos compartilhados.
É como se a sobremesa, ainda posta à mesa, fosse um convite eterno ao encontro que não se concretizou, um gesto de amor interrompido pelo tempo.
Sua poesia é um abraço terno para quem fica, um reconhecimento honesto da saudade que ecoa no vazio.
Obrigada por compartilhar essa homenagem tão íntima, tão cheia de respeito e amor.
ABRAÇOS
Que delicadeza e profundidade neste poema, Eros. A metáfora da casa e do banquete traz uma sensação de ausência que toca fundo. A imagem da sobremesa posta à mesa, esperando por alguém que não virá, é especialmente comovente. Uma homenagem serena e pungente.
ResponderExcluir💜 Desejo-te um excelente fim de semana!
Com carinho,
Daniela Silva
🔗 https://alma-leveblog.blogspot.com
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Bah...querido amigo, essa tá forte,
ResponderExcluirdolorida, triste! E quando a gente se
põe no lugar do amigo... sente uma
tristeza, misturada com um aperto...
E até as feições do rosto mudam.
Linda homenagem, mas dolorida.
Esse sentimento de perda nos destrói
um pouco.
Beijo, querido amigo, fica bem! 🙏🌹
Um poema tão sentido e tão delicado. Escrever sobre a morte se torna tão triste mas necessário para lembrarmos dos entes queridos que já se foram e deixaram memorias e saudades.
ResponderExcluirSereno final de semana
Profundo dolor y una ausencia que duele, tu homenaje derrama en cada verso amor y dolor entrelazado, lo siento muchisimo
ResponderExcluirUn fuerte abrazo
Há ausências que doem muito.
ResponderExcluirUm magnífico poema, sentido e sofrido. Gostei muito.
Boa semana.
Um abraço.
Olá
ResponderExcluirMomento tão dorido e cheio de tanto.
Mas belo o poema assim como a sentida homenagem.
Quando parte alguém que nos é coração, ficamos com o peito aberto.
Temos de ter esperança e guardar com todo o carinho todas as boas memórias.
Abraço e brisas doces ****
Quando sentimos a ausência de alguém, isso quer dizer que aquela pessoa viveu bem e encantou.
ResponderExcluirSe fez amigo, se fez presente, se fez importante.
Mas não se iluda: Depois da próxima geração ninguém amis se lembrará.
Um abraço!
Este poema llega muy hondo, Eros, parece mentira que tan breve, pueda decir tanto en intensidad, emoción y sentimiento.
ResponderExcluirLas ausencias duelen, se clavan en el alma, son dolorosas, pero creo que siempre permanecerán en el recuerdo.
Me ha encantado. Te felicito.
Un beso.