Ola!!
Demasiado tiempo. ¿Cómo estás?
.
Me perguntei ao receber seu bilhete:
quando a gente começa a amar?
Demasiado tempo
é preciso para sabê-lo.
E para sabê-lo,
é preciso ter amado pelo menos uma vez.
Raízes profundas não se soltam da terra
facilmente
O filme vivido por nós não foi um embuste
mas permite alguma interpretação pelos atores.
Já que você veio, aceita um café?
Sempre gostei do seu jeito triunfante.
Me diga, então, como estão as meninas,
enquanto comemos uma fatia de bolo.
Ainda somos duas pessoas genuínas?
Aceita mais um café, coma um pedaço de pêssego
Volte outras vezes, se houver atalhos,
aproveite-os.
José Carlos Sant Anna,
25/agosto/2025
Olá, José Carlos!
ResponderExcluirSua poesia traz em si uma grande verdade: o tempo nos transforma. Ainda somos os mesmos? Não, diante do tempo, jamais seremos. É preciso tempo para avaliar e responder inúmeras questões.
Um poema vivo e agradável de ler. Parabéns.
Um abraço, Marli.
Eros, meu querido amigo poeta!
ResponderExcluirque texto cheio de delicadeza e memória! Há nele a leveza de uma conversa que mistura passado e presente, como se o tempo se dobrasse diante de um café e de uma fatia de bolo. Faltou euzinha, adoro café! 😊 Gostei muito do modo como você trouxe a pergunta essencial quando a gente começa a amar? E a deixou ecoar no texto, sem resposta fechada, apenas envolvida pela experiência de quem já viveu. As imagens das raízes e do filme vivido são muito fortes: mostram que o amor, mesmo quando reinterpretado, continua deixando marcas profundas, difíceis de soltar. Seu texto é convite, reencontro e, ao mesmo tempo, um retrato sincero da vida: feita de perguntas, lembranças, ternura e pequenas pausas compartilhadas. Eu bem sei meu amigo.
Com carinho,
Nanda!😘
Acabo de tomar mi café de la mañana, pero...dispuesta a tomar uno contigo, la conversación es amena y necsaria, las raices son profundas y no se arrancan así como así, pero de lo que no hay duda es que es tiempo de amar, de amar mucho para que nos envuelva el hechizo que produce este sentimiento
ResponderExcluirtus versos Eros, me dejan imantada a ellos
Un fuerte abrazo
Boa tarde JC
ResponderExcluirLi o seu poema com muita atenção e a mensagem que me passou foi a seguinte:
O poema “Esperando um táxi” transmite a sensação de um encontro que desperta lembranças, dúvidas e afectos do passado.
O diálogo entre lembrança e presente mistura-se com gestos simples como um café, uma fatia de bolo, uma conversa sobre as meninas , que carregam a profundidade de quem já partilhou raízes comuns.
A escrita sugere que o amor não se define de imediato, mas se descobre no tempo vivido, entre memórias e reencontros.
No entanto o poema deixa no ar uma pergunta essencial: ainda somos genuínos um para o outro, mesmo depois de tudo?
Essa ambiguidade, delicada e aberta, é o que dá força ao poema, permitindo que cada leitor encontre nele o eco das próprias experiências.
Esta é a minha análise, que não sei se estará correcta.
Bom fim-de-semana.
:)
https://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/
Olá, então como vais, tudo vai bem?
ResponderExcluirOlha, tudo vai mal para mim
Mas tudo vai mal, porquê?
Vão cantando estes dois amigos (Paulo de Carvalho e TóZé Brito)
e contando a história de um amor...em que se adivinha que o ser
amado é uma e mesma pessoa.
O início do seu poema trouxe-me as palavras e os acordes. E, com
a leitura, depreende-se que o desencontro se fez presente no passado, mas descrito de forma leve e ao mesmo tempo profunda, deixando ao leitor a interpretação que melhor se ajuste à sua visão da vida.
Aproveitar ou não os atalhos, eis a questão.
Meu amigo Carlos, muito lhe agradeço os belos comentários que me deixou lá no Xaile de Seda.
Tenha um bom domingo.
Beijinhos
Olinda
Como nada é por acaso, só nos
ResponderExcluirresta aproveitar...
Adorei o poema e imagem.
Boa entrada de mês.
"Raízes profundas não se soltam da terra facilmente". Isto aplica-se a quase tudo nas nossas vidas. No amor também. Ou principalmente no amor. Há que aproveitar todos os momentos, nem que cheguemos a ele por atalhos imprevisíveis. Tive saudades.
ResponderExcluirUma boa semana, meu Amigo José Carlos.
Um beijo.
Desde que haja vontade, há sempre atalhos quando não há avenidas...
ResponderExcluirExcelente poema.
Boa semana.
Um abraço.
Hermoso y delicado texto, siempre es tiempo de amar, amar todo, amar la vida.
ResponderExcluirBesos
ResponderExcluirO que mais me assombra nem é como
O amor começa. É como ele acaba.
Abraços
Boa Noite de paz, José Carlos!
ResponderExcluirAceito o café com poesia, nada mais perfeito...
As meninas, que podem ser nossas poesias, vão bem sim...
Respondendo ao bilhete, posso afirmar que como é bom quando nunca se deixa de ter amor no coração... assim que amar é no ato presente, num coração permeado de gestos bonitos e agradáveis.
Um lindo poema de partilha com ilustração que convida ao diálogo poético.]
Tenha um setembro abençoado!
Abraços fraternos
P.S. Se desejar, tenho uma proposta amiga no meu blog Amor Azul.
Será um prazer tê-lo conosco. Sinta-se livre, entretanto...
Ah! Sant Anna ! porque um poema tão lindo e esse tempo que demora , a mesa posta, esse pêssego provocante adoçando a boca, o desejo de amar ,é maldade que fala não é ? Perfeitinho, poeta muito maravilhoso. Um convite a emoção a delicadeza ao gesto.
ResponderExcluirE, deu saudade das minhas meninas.
Bilhete é mesmo uma questão filosófica ... Vou de taxi.
Bom dia, José Carlos, Um poema com sabor de café e aromas de amor. A ansiedade da espera que julga que o tempo silenciou ou pegou no sono. Um abençoado setembro. Luz e paz. Abs
ResponderExcluirCrucemos los atajos, no permitamos que la hierba los cubra ---hay que pisarlos para volver siempre a los momentos del amor absorbiendo el aroma del café y esa alegria que el alma sienet
ResponderExcluirLeerte es un gozo
Un abrazo
Erós, Sua escrita tem um lirismo maduro, sutil e afetivo, parece um monólogo íntimo, talvez uma carta-poema, cheia de pausas e silêncios que dizem muito.Um reencontro suave, onde o passado é lembrado com ternura e o afeto resiste no gesto simples de oferecer café. Há amor no que permanece, mesmo depois do silêncio. Beijos
ResponderExcluirOlá José Carlos :)
ResponderExcluirOlha que coisa mais linda !!
Tudo o que na vida, nos adoça a alma é para fazer acontecer.
As boas lembranças, são mapa para fazermos caminho.
Se tiver que ser por atalhos, que seja.
Gostei muito.
Sempre boa a sua presença no Parapeito.
Abraço e brisas doces ***
Gostei de reler este magnífico poema.
ResponderExcluirBoa semana.
Um abraço.
Muito reflexivo!
ResponderExcluirBeijinhos.